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Distante aproximação – Texto de Gabriel Jorge – Aluno de Comunicação Social/Fatea-Lorena

6 jun

Gabriel

Com as novas estruturas tecnológicas de relacionamento interpessoal, vê-se que atualmente há mais contato impessoal do que físico. As redes sociais, como supostos vilões, estimulam a diminuição do físico em função do virtual e o rompimento das barreiras de comunicação proporcionam inúmeras experiências e conquista de conhecimento. Logo, não condiz atribuir negatividade a esta nova organização, pois possibilita evolução à sociedade.
Estar conectado “vinte quatro horas por dia”, tornou-se um novo estilo de vida. Ferramentas como Facebook, Twitter e Instagram envolvem aqueles que lhes aceitam, tornando-se parte de suas vidas. A partir dessa abertura foi lhes retribuído novas possibilidades de oportunidades e de relacionamento, principalmente com os que compartilham dos mesmos pensamentos.
O propiciar da evolução gerou um novo anseio por caminhos e contatos. O limite já não está mais tão perto e chegar ao nosso objetivo possui diversos meios que cabe a nós buscar. Nos novos caminhos ali encontrados conseguiu-se disseminar uma vasta gama de cultura e ideologias, o isolar tornou-se quase raridade e o conhecer nunca foi tão exaltado.
Embora haja pessoas que digam que estas novas formas de relacionamento desumanize as pessoas e as torne frias emocionalmente, ainda sim há de se concordar que as pessoas estão mais próximas. O principal é que são novos modos de se observar e de contextualizar. Em uma situação posso tanto me encantar com a “moça do corpo dourado” do saudoso Tom Jobim, quanto ser seduzido pela mulher de pele gelada e cabelos de fogo. Ou seja, não quer dizer que tudo que é novo ou inovador seja ruim ou pejorativo.
Em suma, todos os pontos de vista podem ser considerados, mas os benefícios que tal aproximação produz, sobressai a todos os questionamentos. A evolução vem sobre a aquisição de conhecimento e este novo mecanismo vem nos proporcionar isso, evoluir. Renegar esses conteúdos para evolução seria como rejeitar comida quando se está faminto, ou seja, pura ignorância.

O “Baixinho” deu de bico – Texto escrito por Pedro Lorena – RTVI/Fatea-Lorena/SP

8 maio

Pedro1

No mês de março, o Deputado Federal Romário, ex-jogador e ídolo da nação brasileira pelos seus golaços de bico, fez uma declaração que abalou o coração do presidente da Federação Paulista de Futebol e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo del Nero. Anunciou que existe um grupo de dirigentes de clubes de futebol que mereciam 100 anos de prisão. Pois é, o baixinho disse e foi processado. Dessa vez, ele não trocou os pés pela cabeça nem confundiu o gogó da menina. O STJ analisou e não configurou crime com dolo específico.

Por meio desta simplória acusação feita por “Nero”, devíamos parar para pensar. O fato foi que o vice-presidente se sentiu incriminado com o discurso do deputado federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pronunciou sobre o assunto caso houvesse pretensão de ofensa ao dirigente “a fala teria sido mais direta, de foco mais fechado e, sobretudo, ainda mais rude“. Assim sendo a intenção do Deputado que “era formular crítica ampla, horizontal, às vicissitudes da gestão do futebol brasileiro e sul-americana, que ele genuinamente reputa genericamente desonesta”. E o que nós brasileiros achamos rude conosco mesmo?

Infelizmente na política nacional há um descumprimento com o favelado e as classes inferiores. Em uma entrevista cedida à revista VEJA, Romário disse: ”De fora, todo mundo acha que lá no alto está a nata da nata, mas isso é balela. O que mais tem no andar de cima é gente que não se coça para nada, quando não sai por aí se metendo em pilantragem”. Não é mesmo Romário?

Se existem tantos “atoas” no alto da corte, de onde é que vêm as pulgas que incomodam a sociedade? Relevar o que o Deputado disse, seria mesmo necessário? Precisaria realmente criar alvoroços para tal banalidade? Ou talvez criar problema em cima de problema faz a população esquecer-se do princípio básico? Lutar pela nação, não pelos gostos sutis e egoístas de cada “mandachuva”.

Finalizo meu texto, refletindo com o seguinte ditado popular e o bordão de Galvão Bueno, “se a carapuça servir” ”Haaaaaaaja coração, foi dele, foi dele, foi dele, foi dele, foi dele…”.

Andar com cautela – Texto escrito por Geovana Mara – Jornalismo/Fatea-Lorena/SP

8 maio

Geovana

O mundo tornou-se um ciclo dependente e egoísta de interesses, apesar do paradoxo de informações, o jogo pelo lucro como único objetivo comprometeu os veículos midiáticos. O dinheiro move a sociedade, então, o poder está com quem o possui, assim trabalha-se para ele. Nesse sistema centralizado e hierárquico, as informações são contidas e omitidas, para favorecer sempre o lado da minoria possuidora dos recursos financeiros. Logo, receber a informação o mais próximo possível de sua integridade é, atualmente, um trabalho de pesquisa.

O sistema capitalista transformou a vida em uma eterna busca pelo dinheiro, sendo assim, o objetivo de todos é alcançá-lo em maior quantidade possível. Já que a mídia tem o poder de colocar assuntos e temas em evidência; e assim formar opiniões a partir da reflexão do receptor, viu-se nela a possibilidade de induzir essas opiniões em prol de quem pode pagar por isso. Por trás de um grande veículo de comunicação, existe um grande investidor que paga por seus interesses que, quase sempre, beneficiam uma minoria. Esse investidor seleciona, juntamente com os comunicólogos, temas e informações que serão divulgadas e destacadas e, mais ditador que tudo isso é que essas escolhas já saem do rádio, televisão, jornal ou revista, com uma rota de pensamento a ser seguida.

Quem investe nesse setor está muito interessado no próprio benefício, e fará de tudo para alcançá-lo e mantê-lo, até mesmo passar informações de modo a prejudicar algum concorrente. Nesse fogo cruzado entre interesses e poder monetário, sabe-se que, atualmente, nenhuma informação é cem por cento confiável, dessa forma, o maior prejudicado é o receptor. O consumidor dessas informações, que antes da denominação dos interesses era expectador de muitas verdades compartilhadas, precisa filtrar tudo o que lhe é oferecido de informação, ou, quando este ainda não tomou consciência do que de fato ocorre na comunicação, ele absorve opiniões formadas, sem o direito de reflexão. Passa a transmitir as meias verdades que recebeu, e enfim, torna-se membro de uma nação de pseudo-conhecedores do mundo.

Apesar de existir a segmentação de alguns veículos de informações, para que seja possível saber qual o propósito dos dados que ali contêm, estes não conseguem se desatrelar da tendenciosidade. O produtor de um conteúdo noticioso, ou uma matéria proveniente de profundas investigações, acaba enviando o conhecimento, seja ele no formato que for, já com uma diretriz preconcebida que, mais uma vez, limita o conceito final do receptor.

Em suma, a alienação midiática é um fato que tem tornado a busca pela informação, dos que têm consciência dessa situação, um longo trabalho de pesquisa, que requer muito cuidado na escolha das informações. Além disso, o esforço para conceber a própria opinião, sobre determinado tema, pode ser comprometido pelas vítimas da alienação. Precisa-se, então, de um grande exercício para manter-se imune a tantas mentiras e poucas razões.

Sentimento avassalador – Diego Gonçalves ( aluno do 1º ano de RTVI da Fatea-Lorena)

9 out

 

Diego

A doce sensação de estar feliz,

Traz de um modo especial a inspiração,

Que me faz escrever com traços de um aprendiz,

E a verdade de um sábio ancião.

Escrevo, pois a tristeza se ausenta.

E nos dias límpidos, com o céu azul,

O amor puro se apresenta,

Fazendo-me vivenciar o incomum.

As palavras nascem da minha alma,

Silenciosas e na maioria das vezes sem nexo.

Posto-me diante da natureza calma,

E vejo no rio brando o meu reflexo.

Várias coisas podem traduzir minha felicidade.

O meu espírito canta a canção do amor.

Mas um motivo em especial aprimora minha habilidade,

De sentir o real perfume da flor.

Minha querida, quando penso em ti,

Tudo a minha volta se transforma.

A intensa paixão me faz senti-la aqui,

E o medo do silêncio já não me transtorna.

A tranquilidade do ambiente,

Invade definitivamente o meu peito.

Até a tempestade se torna atraente,

Pois tua existência conforta-me no meu leito.

Inevitavelmente o temor da perda anda ao meu lado,

Mesmo que nossas bocas não tenham se beijado,

Mesmo que nossas peles não tenham se arrepiado,

Mesmo que nossos corpos nunca tenham se tocado.

A saudade que sinto da tua presença,

É consequência do teu encanto.

O sentimento que agora se apresenta,

Anula toda a negatividade do meu pranto.

Agora entendo o sentimento avassalador.

Compreendo a luz que irradia do meu ser.

O destino quer me mostrar o mesmo amor,

Que em outras vidas foi capaz de transcender.